
quinta-feira, 29 de maio de 2008
singelo

terça-feira, 27 de maio de 2008
sábado, 24 de maio de 2008
graal

“... avanço na direcção certa ainda que não saiba o caminho, mas avanço... não me deixo ficar a olhar para a vereda que já percorri... avanço em frente, passo a passo, com cuidado mas com força e determinação... não são os meus pés que caminham mas a minha alma, o meu sabor de caminhar e o meu saber de que o estou a fazer... avanço porque quero... porque espero... porque sei que vou encontrar... o que quer que seja ou qualquer que seja o meu destino, a minha meta, a minha linha de chegada (a linha de partida já se esvaíu da minha memória), eu sei que a recompensa está lá... seja ela minúscula ou enorme... mas não é o seu tamanho que me move... mas sim o ter de ser... o querer, o amor, o desejo de amar... o caminho mais nobre, mais salutar do ser humano: amar!... vou sem olhar para trás... afasto os escombros dos prédios destruídos da guerra que se travou dentro e fora de mim ao longo dos anos e que foram ficando ali à minha frente porque nada pode ficar para trás... não devemos olhar para trás, não, mas tudo o que passou vai connosco na nossa caminhada... é preciso, pois, afastar o entulho, o pó, as pedras aguçadas que nos cortam o ser e continuar a correr... a percorrer... a olhar em frente, erectos, de cabeça erguida, de olhar brilhante e não turvado por uma ou outra lágrima que teime em cair... apenas tenho de ir... e vou... avanço sem medos, sem receio do que vou encontrar... o que lá estiver será o que calhar, o que tiver de ser... o que lá estiver, no final da caminhada será apenas o meu tudo ou o meu nada... mas o que quer que seja, seja tudo ou seja o nada, o que quer que seja, será meu... meu para abraçar, para abarcar, para enlaçar, para gritar ao mundo que por mais desconhecido que seja o fim do caminho, devemos avançar, com ternura, com amor, com garra, com dor se preciso for, com todo o afinco, com todas as nossas forças na procura do nosso “graal”, na busca do sentido da nossa vida, para que no acto final, qualquer que ele seja, eu saiba que fiz tudo o que me foi possível para saber que valeu a pena, que nada perdi, que fui quem fui, que sou quem sou, que serei quem tiver de ser, no aceitar único de que o percurso certo e correcto é apenas saber e querer amar...”
sexta-feira, 23 de maio de 2008
segunda-feira, 19 de maio de 2008
poema da vida

quarta-feira, 14 de maio de 2008
deixem-me ser um poema

segunda-feira, 12 de maio de 2008
sentimos

segunda-feira, 5 de maio de 2008
serenidade

quinta-feira, 1 de maio de 2008
Beltane

Beltane é uma antiga festa gaélica que se celebra em 1 de maio no hemisfério norte. Seu nome deriva do irlandês "Beáltaine" ou do escocês gaélico "Bealtuinn", ambos procedentes da antiga palavra irlandesa "Beltene", que significa "fogo brilhante". Outros nomes pela qual essa festividade é conhecida são: Mayday, Walburga, Glan Mai, Shenn da Boaldyn, Bealtinne, Beltine, Beltain, Beal-tine, Beltan, Bel-tien, Beltein. Entre tribos da Gália meridional, se aponta o nome de Giamonia, derivado do mês do calendário de Coligny, Giamonios.
A Mãe Terra, representada pela Deusa, despertou e se encontra fértil e o Jovem Deus expressa seu amor por ela. Na tradição escocesa, a Feiticeira Cailleach Bheur, renuncia por fim seu combate contra o estio lançando sua vara em um azevinho e converte-se em uma pedra cinza, forma sob a qual permanecerá até que retorne sua estação. Em Leicester (Inglaterra) se celebrava antigamente a correria da Negra Annis para perseguir a lebre do estio. A Negra Annis (Black Annis) é uma bruxa do inverno de Midland, e a perseguição simboliza o final de seu reinado e o princípio do verão. Nas culturas celtas constituía tabu caçar a lebre sagrada em qualquer outro tempo.
É o tempo em que as fadas retornam de seu descanso de inverno, despreocupadas, risonhas e loucas por brincadeiras. Na noite anterior a esta festa, em tempos muito antigos, as pessoas colocavam ramos de macieiras nas portas e janelas de suas casas para protegerem-se de feitos inesperados que ocorriam naquela noite e que, na maioria das vezes, não tinha uma explicação racional.
Na ilha de Man, o membro mais jovem da família recolhia flores de onagra (Erva dos burros), na véspera de Beltane, e as espalhava pelo chão da casa para assegurar proteção durante este evento. Na Irlanda se acreditava que a comida que sobrasse da celebração não devia ser ingerida e deveria ser oferecida às fadas.
Há muitas tradições em relação à festa, inclusive fala-se de uma lenda que conta que na noite de Beltane quem se sentar embaixo de uma árvore poderá ver a Rainha das Fadas cavalgando em seu corcel branco ou ouvir os cascos de seu cavalo cruzar as montanhas durante a noite. Uma lenda arturiana, afirmava de Guinevere (Ginebra), considerada por muitos como descendente dos duendes, cavalgava nesse dia para recolher plantas verdes e flores de espinheiro.
O 1 de maio também está associado com Robin Hood, na verdade, na Inglaterra este dia se chamava de Robin Hood. Ele era considerado um espírito selvagem dos bosques. Na Grã-Bretanha, alguns desses antigos espíritos e deuses da natureza passaram para as tradições populares como duendes dos bosques e receberam nomes como o de Hob, Robin ou de Alegre Robin. Pode ser até que seja essa a verdadeira origem das lendas em torno de Robin Hood que conhecemos hoje através dos filmes.
Outros duendes, todos relacionados com a vegetação, a primavera e verão podem ser observados nesta noite. Se trata de uma época muito mágica, pois se diz que entre os dois mundos (humanos e das fadas) há uma linha muito tênue que os separa e qualquer um que adormeça embaixo de um espinheiro no primeiro de maio corre o risco de ser seqüestrado pelos duendes ao passar acidentalmente para o seu mundo.
Essa é uma época propícia, para as magias que celebrem a fertilidade e a sexualidade.
(Texto, com a devida vénia, retirado do Site: www.rosanevalpatto.tdr.br)
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